Registra-se o dia 3 de janeiro de 1915 como a data fatídica
em que pela primeira vez os alemães abriram cilindros de gás venenoso sobre as
trincheiras inimigas, operação, diga-se, inutilizada pelas baixas temperaturas
do inverno Europeu. Mas logo que o tempo melhorou, com a primavera, em 25 de
abril de 1916, a situação foi outra. Nos dias seguintes, na região de
Langemarck, perto de Ypres, uma densa névoa verde-cinza, típica do gás de
cloro, expelida de 520 cilindros, começou a soprar em direção às linhas de um
regimento franco-argelino que sustentava a posição nas trincheiras em frente.
A partir do ano de 1916, especialmente durante a longa batalha de Verdun, travada entre alemães e franceses, o gás entrou em cena de vez. E desta feita foi a estreia de novo gás muito mais mortífero em seus efeitos do que o cloro - o chamado gás de mostarda
Deste então, pelos dois anos seguintes, até 1918, a paisagem da guerra das trincheiras foi toldada pela presença sistemática dos vapores do gás de mostarda que, utilizado por ambos os lados, passou a ser o manto sombrio e enfumaçado da morte asfixiante que cobria os soldados em seus últimos momentos de vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário
TIRE SUAS DÚVIDAS OU COMENTE